Escola Inclusiva Visão Educadora
sexta-feira, 26 de abril de 2013
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Atividades da Rebecca
A brinquedoteca é um espaço que favorece a socialização e a Rebecca interage com os outros alunos e brinca e explica suas brincadeiras relacionando com os brinquedos de casa.
Na sala de Leitura ela costuma pegar livros com muita imagem, conhece as letras mas não memoriza para efetivar sua leitura, gosta de contar histórias , principalmente as da imaginação.
Em sala de aula, gosta sempre de trabalhar em dupla produtiva, fica mais segura e sempre pede para outra criança ajudar é muito dedicada e não tem problemas de relacionamentos.
È uma aluna observadora sabe se expressar, é muito oral, participa de todas as atividades propostas.
sábado, 20 de abril de 2013
vamos seguir esses exemplos
Essas pessoas são verdadeiros exemplos de superação. A lista a seguir mostra 10 pessoas que, apesar de terem muitos, mas muitos fatores contra elas, encontraram seu lugar na sociedade ou revolucionaram suas causas mostrando que deficiência não é sempre uma desculpa para estagnação.
Depois de ler este artigo você nunca mais vai reclamar da sua vida por causa de uma unha encravada!
10. Sudha Chandran
9. Marla Runyan
Marla é cega, mas isso não a impediu de ser uma incrível corredora. Quando tinha nove anos ela desenvolveu uma doença chamada “Doença de Stargardt”, que causa a perda progressiva da visão. Mas Marla não desistiu e foi campeã nacional dos 5000 metros por três vezes. Em 92, ela ganhou quatro medalhas nas Paraolimpíadas. Além de ter quebrado vários recordes de velocidade, em 2001 ela escreveu sua auto-biografia “Não há linha de chegada: minha vida como eu a vejo”.
8. Vincent Van Gogh
Van Gogh era um pintor holandês e é conhecido como um dos maiores pintores do mundo. Além de seus quadros é famoso também por ter cortado fora uma das orelhas. Em um período de dez anos, ele conseguiu produzir mais de 900 pinturas e 1100 desenhos. Hoje, essas pinturas valem milhões – a famosa “Retrato de Doutor Gachet” foi vendida por 82,5 milhões de dólares. No entanto ele sofria de depressão. Em 1889, ele foi internado em um hospital psiquiátrico e em 1890 ele se suicidou, com um tiro no peito. Suas últimas palavras foram “a tristeza irá durar para sempre”.
7. Ludwig van Beethoven
Que Beethoven era um gênio musical todos sabem, mas que sua genialidade foi extremamente precoce é um fato conhecido por poucos. Sua primeira apresentação como pianista para uma grande audiência foi quando ele tinha apenas 8 anos. Ele estudou em Vienna, tendo como mestre nada mais nada menos que Mozart. Antes de completar 20 anos ele já era conhecido como um pianista e compositor brilhante. Mas, a partir de 1796, ele começou a perder a audição. Mesmo com esse problema ele mergulhou no trabalho e criou inúmeras sinfonias e concertos. Reza a lenda que ele, para conseguir perceber o som do que estava tocando, cortou uma parte dos pés de seu piano e colocava o ouvido no chão, para perceber as vibrações do instrumento.
6. Frida Kahlo
Uma renomada pintora mexicana que, em sua maioria, pintou retratos. Todas as suas obras são coloridas e de uma intensidade impressionante. Ela contraiu Pólio quando tinha seis anos, o que deixou sua perna esquerda bem mais fina que a direita. Frida disfarçava esse problema usando longas e coloridas saias mexicanas. Alguns especialistas acham que ela também sofria de espinha bífida, o que causa uma dor imensa e pode ter alterado a maneira com que ela andava. A dor era tanta que ela chegava a passar meses no hospital.
5. Christy Brown
Brown era um escritor, poeta e pintor irlandês que teve paralisia cerebral. Por causa da doença ele passou anos sem falar ou se mexer direito e os médicos acreditavam que sua capacidade intelectual estivesse danificada também. Sua mãe, no entanto, persistiu, e continuou a falar com ele e a lhe ensinar. Quando tinha cinco anos apenas seu pé esquerdo “obedecia” a seus comandos. Foi usando o pé que ele passou a se comunicar. Posteriormente ele teve uma recuperação e tornou-se famoso por sua auto-biografia chamada “meu pé esquerdo”.
4. John Nash
Ele que inspirou o filme “Uma mente brilhante” com Russel Crowe. Um matemático brilhante, que trabalhou em teorias inovadoras. Desde jovem ele era interessado por ciência e conduzia experimentos em seu quarto. Nash se formou em engenharia química e em matemática. Em 1959, ele começou a mostrar sinais de paranóia e no mesmo ano ele foi diagnosticado com esquizofrenia. Depois do tratamento e de sua liberação ele se internou, novamente, de forma voluntária e sofreu terapia de choque por nove anos. Depois desse período ele começou a se recuperar e seus trabalhos ficaram cada vez mais brilhantes.
3. Jean Dominique Bauby
2. Stephen Hawking
Stephen Hawking é um famoso físico teórico britânico com mais de 40 anos de carreira. Seus livros o tornaram um membro da Sociedade Real de Artes, um membro da Pontifícia Academia de Ciências e, no ano passado, ganhou a Medalha Presidencial da Liberdade, uma das maiores honrarias nos EUA. Hawking tem seu corpo comprometido por uma doença neurológica chamada Esclerose Amiotrófica Lateral. Os sintomas apareceram quando ele era um estudante universitário em Cambridge. Ele simplesmente perdeu o equilíbrio e caiu. Os médicos disseram que ele não sobreviveria mais de dois ou três anos. Seus movimentos foram comprometidos gradualmente, mas sua capacidade intelectual está intacta e ele faz questão que todos saibam disso com suas grandes realizações.
1. Hellen Keller
Ela foi autora, ativista política e palestrante. Só tem um detalhe – ela era surda e cega. A forma com que a professora de Keller, Annie Sullivan, ultrapassou o casulo imposto pela condição da aluna e a ensinou a se comunicar ficou conhecido no mundo inteiro através de um filme que mostrou a vida de Hellen. Ela soletrava palavras com as mãos de Hellen – como por exemplo “boneca”, e depois dava a sua aluna uma boneca nas mãos. Quando cresceu, Hellen viajou por 39 países, fez campanhas contra a guerra e palestras sobre os direitos dos trabalhadores e socialismo.
sexta-feira, 19 de abril de 2013
AEL,também é inclusão
Academia Estudantil de Letras incentiva gosto pela
leitura em 22 escolas de SP
Recentemente, a iniciativa foi
apresentada no Fórum Social Mundial 2013, realizado na
Tunísia. O projeto também tem despertado o interesse de professores italianos,
que desejam compartilhar a experiência. “Eu não fiz nada, só tive uma ideia.
Mas uma ideia sozinha não caminha, ela precisa do apoio de todo mundo para
acontecer e continuar e foi isso o que ocorreu com a AEL”, declarou a idealizadora.
Em homenagem ao Dia Nacional do Livro Infantil, comemorado no dia 18 de abril, oBlog Educação entrevistou Gonçalves sobre sua experiência com a Academia. Boa
leitura!
Sueli Gonçalves – Sempre gostei de criar estratégias diferentes para
incentivar os alunos a ler. Em 2000, montei um projeto chamado “Poesia: um
atalho para a paz”. Eu reunia os alunos no contraturno para conversar sobre
poesia, desde obras de poetas famosos até textos produzidos por eles mesmos.
Com o passar dos anos, percebi que os estudantes se identificavam com alguns
autores específicos e acabavam pesquisando mais sobre eles. Fui, então,
migrando dos poemas para textos mais longos até chegar aos livros. Já com o projeto
estruturado, comecei a pensar em transformá-lo em algo duradouro. Foi aí que,
em 2005, tive a ideia de criar uma academia de letras com foco estudantil. A
primeira se chamava Academia Estudantil de Letras Padre
Antônio Vieira, por conta da Escola Municipal de Ensino
Fundamental Padre Antônio Vieira, em São Paulo (SP), onde eu
lecionava.
Blog Educação – O projeto ajudou a despertar o gosto pela leitura nos
estudantes. Foi possível resgatar também outros valores?
S.G. – Sim. Além de despertar o gosto pela leitura, eu tinha em mente o
objetivo de resgatar valores adormecidos nos alunos, como o respeito, a
solidariedade, o amor entre eles. Minha ideia era também conseguir promover uma
convivência pacífica no ambiente escolar.
Blog Educação – Como conseguiu transformar a AEL em um projeto contínuo?
S.G. – A princípio, eram 12 estudantes que ocupavam as cadeiras dos autores
escolhidos por eles. Depois, apareceram mais 13 alunos com novos autores,
deixando a Academia com 25 cadeiras oficiais. Quando esses estudantes chegavam
à oitava série [equivalente ao nono ano do ensino fundamental], eles tinham que
deixar a escola e, consequentemente, a AEL. Foi assim que
pensei em deixar outros 12 alunos mais novos como suplentes para fazer a
substituição da cadeira, rotativamente. Até hoje trabalhamos dessa maneira.
S.G. – Uma vez por semana, fora do horário regular de aula, os alunos
frequentam aulas de literatura focadas no lúdico. Nos encontros, os estudantes interpretam os autores recitando poesias, apresentando
seminários sobre a vida do autor, entre outras atividades. Também oferecemos
uma oficina de teatro ministrada por professores de artes cênicas. Eles
preparam os alunos para a Mostra Anual de Teatro da Academia, na qual são
apresentadas peças adaptadas de obras-primas da literatura.
Blog Educação – Como o projeto começou a ser expandido para outras
escolas?
S.G. – O projeto começou a chamar a atenção da Secretaria Municipal de Educação– SME de São Paulo e eu fui chamada para
trabalhar na Diretoria Regional de Educação Penha – DRE Penha, Zona Leste da cidade, para implantar a AEL em outras escolas. Hoje, são 22 escolas municipais que desenvolvem
atividades de literatura e teatro no contraturno. Com o tempo, escolas de fora
da capital paulista, instaladas em Guarulhos (SP), Poá (SP), Ferraz de
Vasconcelos (SP) e Apodi (RN), também se interessaram pelo modelo e começaram a
fazer parte do projeto. Constam, ainda, registros da Academia Estudantil de Letras em Tijucas (SC) e Quixadá (CE).
Blog Educação – Existe alguma preparação para que outros professores
possam dar continuidade ao projeto?
S.G. – A DRE Penha oferece cursos de
formação para os professores que quiserem implantar o projeto nas escolas. O
curso é ministrado em São Paulo com o apoio de outras diretorias regionais. Sou
responsável por coordenar os educadores de todas as escolas para que o projeto
cresça com qualidade.
Blog Educação – Como se deu a divulgação internacional do projeto?
S.G. – Em fevereiro, participei de um concurso chamado Aprender e Ensinar –
Tecnologias Sociais, promovido pelo Banco do Brasil e pela Revista Fórum. Esse concurso premiou seis trabalhos das
diferentes regiões do Brasil, sendo a AEL o projeto premiado
na região Sudeste. O reconhecimento me levou à Tunísia para apresentar a Academia
no Fórum Social Mundial. Muitos educadores
se mostraram interessados em replicar a ideia, inclusive professores italianos.
Acredito que a leitura é essencial em todos os lugares do mundo e transmitir o
gosto por essa atividade para crianças e jovens torna-se vital para o
desenvolvimento de qualquer nação.
Blog Educação – Por que é importante investir na tecnologia social
dentro das escolas?
S.G. – As tecnologias sociais são ideias simples, com resultados comprovados e
de fácil reaplicação. Quando você aplica uma ideia com essas características,
se torna possível mobilizar e multiplicar ações benéficas para a educação. Não
precisamos de algo complexo, precisamos de simplicidade e paixão.
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